Alberto Costa recebe o Nóbel da Matemática pelas suas descobertas na àrea da estatística

Alberto Costa: novo regime de prisão preventiva não afectou criminalidade violenta

Eu não chego a perceber se de repente só os imbecis é que conseguem chegar a políticos ou se os políticos são indivíduos outrora espertos e inteligentes, que ficaram contaminados por alguma coisa que existe nos edifícios governamentais.
Ou se calhar o que não quero perceber é que eles são espertos e inteligentes e acham que os estúpidos somos nós. Se assim for até têm uma certa razão, porque por mais descabido e desvairado que seja o seu comportamento e as suas ideias, irá sempre ter defensores (sim eles estão no meio de nós) até à morte.

As coisas que esta criatura diz são de fazer pasmar o mais habituado a lidar com o insólito. Depois da vaga de libertações de presos condenados, quer por redução de pena quer pela sua substituição pelo uso de pulseira electrónica, esta criatura quer fazer-nos acreditar que toda essa gente já estava regenerada e saiu cá para fora integrando-se na sociedade sem qualquer percalço arranjando empregos dignos para si e para as suas famílias. Num país que vive dos maiores índices de desemprego desde há umas boas décadas?

Temos o detalhe da criminalidade "violenta". Ou seja, este senhor classifica como criminalidade violenta todos os crimes ainda abrangidos pelo regime de prisão preventiva (pena máxima superior a 5 anos). Assim de facto não há nenhuma alteração ao regime de prisão preventiva.
Aí é que está o catch.

Nada do que ele diz pode ser comprovado, mas também não pode ser desmentido.
Este tipo de intervenção destinada apenas a salvar a face (a sua e do governo) é duma desonestidade intelectual sem paralelo. É uma mistificação.
Tal como o foi a reforma da acção executiva de Celeste Cardona e António Costa, ou os retoques dados à mesma depois disso.
Claro que se a ideia era descongestionar os tribunais a coisa até correu bem. Agora congestionam os solicitadores. Mas a verdade é que as pessoas que queriam ver as suas dívidas pagas ficaram na mesma a chuchar no dedo.
E não percebendo onde está a responsabilidade dos atrasos culpa-se quem? A magistratura e a justiça de uma forma geral. Et voilá.

Assim temos um ministro da Justiça que depois ao ver a justiça debaixo dos holofotes aponta para quem? Para quem o povinho que ver crucificado. Os que têm poder de decidir.

Parece coisa de putos. "Não fui eu, foi ele Sra. Professora..."
Um dia gostaria de ver a politica praticada por homens e não por eunucos.