A corja

Sócrates continua aí.
Não bastava a nefasta herança e todo um exército de seguidores acéfalos dos quais se destaca a grande altura Paulo Campos, ainda tinhamos de assitir ao renascimento da besta sob a forma de jogadas de bastidores.

A pressão. Aquilo que ele sempre soube fazer bem, instruindo os seus mastins para abocanhar editores de jornais e de televisões, ou avançando com processos por difamação aqueles que trouxeram a terreiro a sua mais que duvidosa formação académica.

Renasce agora telefonando aos seus correligionários, àqueles que tanto lhe devem em nível e em "prestígio", para que votem contra o OE de 2012.
Não bastava já a trampa com que nos presenteou durante 6 anos e tínhamos ainda que ouvir falar dele mais uma vez.

Pouco importa que ele desminta, ou que o faça Lello ou Basílio Horta. Mentirosos sem carácter no PS há à dúzia. E obviamente todos estes negariam até ao fim.

O PS de Seguro não é um partido. É uma "coisa" liderada por Seguro, com uma facção que o despreza e com um líder na retaguarda à espera.

O PS não é mais que um conjunto de lealdades deslocadas, à espera de uma oportunidade para voltar a encher os bolsos. O zero lidera os zeros do partido zero, liderado por outro zero. Ausentes de ideias quando o dinheiro falta, incapazes de realizar sem desbaratar insanamente. É isto o Partido Socialista que se arroga de ter travado a ditadura do PCP. A isto ficou reduzido.


Secretários de Estado que fazem negócios ruinosos para o país, que mentem em comissões que oferecem lugares a membros de outros partidos. A ex ministros alienados que dizem que pelo menos ficou património a militantes que se entretêm em apagar 6 anos de irresponsabilidade usando o providencial anúncio de medidas altamente gravosas para fingir que TUDO é da responsabilidade de um governo que está em funções há pouco mais de 4 meses.

Alguém acha que é este grupo de trampa que tem uma solução para o país? Alguém acha que depois de Sócrates o PS se habituaria a ter gente honesta e séria nas suas fileiras? Desenganem-se. Vai levar anos.