O PS abstém-se. Porque pensa no país em primeiro lugar...
Depois de anos e anos a pensar em si, passou a pensar numa coisa difusa e de contornos pouco precisos chamada país.
Que deve ser diferente do país em que pensaram antes. Esse tinha contornos muito precisos e resumia-se à estrumeira fétida que é o PS e os seus "amigos" ou "ex-membros".
Nessa altura o país do PS comprometeu o país de agora. O de todos. Aquele que é composto por 10 milhões de habitantes. Habitantes esses que sentem na pele o desemprego, o confisco fiscal e a penúria em grande número de casos.
Mas o outro país dizia que este país estava em excelente estado. As escolas eram melhores, a probreza tinha diminuído, a saúde ia de vento em popa e esse era um país avançado. Onde os homossexuais já se podem casar e as mulheres já podem abortar com toda a segurança.
Curioso é que nesse país fantástico, a natalidade seja baixissima porque é extraordinariamente difícil um casal sustentar-se mesmo que não tenha filhos. Quanto mais tendo...
Este PS que agora veste os trajes da responsabilidade e do sentido de Estado, antes confundiu o Estado com uma coisa sua. E endividou-o (o Estado) em proveito próprio e dos seus "amigos".
Chegou ao ponto de ter Secretários de Estado a defender negócios ruinosos com base num estudo de uma consultora que diz que nunca fez tal estudo. Como defesa, o energúmeno diz que lhe disseram que tinha sido essa consultora. E atá tinha convenientemente um "slide" usado por essa mesma consultora com o logotipo e tudo o mais, para dar alguma credibilidade às afirmações.
Aparentemente terá usado abusivamente os tais slides com os quais "elaborou" gráficos que lhe permitem sustentar a tese de que ainda poupou dinheiro ao Estado.
Curioso é como esses negócios ruinosos têm do outro lado uma empresa presidida por um "camarada". Nem vamos discutir a capacidade do "camarada" para ser presidente da dita empresa. Vamos apenas pensar o dinheiro que essa empresa não teria deixado de fazer se ele n\ao fosse o presidente.
Este PS que dia sim dia sim tem na televisão um repugnante professor de filosofia a defender a tese da crise internacional, é o mesmo que ainda há 6 meses atrás dizia que estava tudo bem e que não precisávamos de ajuda de ninguém. Nessa altura era esse o conceito de fazer o melhor para o país. A par com um descontrolo total do que se gastava e não se gastava. Algo que deveria ter sido controlado adequadamente por um senhor do Porto que dizem ser um emérito economista.
Estamos metidos numa alhada monumental. Que agora alguém parece determinado a resolver. Finalmente alguém começa a dizer o que foi a gestão deste PS, sempre pensando no melhor para o país, que não orçamentou programas que eram uma bandeira sua. Que fez contratos ruinosos a todos os níveis comprometendo-se a pagar despesas que nem sabia quais eram.
Foi assim com Sócrates. Foi assim com o PS.
E mesmo que Seguro queira agora aparecer de cara lavada, ele tem nas suas hostes gente como Silva Pereira, Francisco Assis, Teixeira dos Santos, Santos Silva etc etc etc. Todos os asnos perdulários e incompetentes estão ainda lá. E Em lugares de destaque.
Viram de repente a luz? Não creio. No meio de toda esta miséria anseiam ainda pelo dia em que um país equilibrado os puser de novo no poder para continuarem a roubar e a gastar com os amigos.
E não duvidem que é isso que eles farão. É que olhando para o alinhamento dos mais jovens desse miserável partido, eles conseguem ainda ser mais verminosos e desprovidos de escrúpulos que os anteriores. Nem imaginava que isso fosse possível, mas é.
Só espero sinceramente que Passos Coelho consiga endireitar este país. Para que seja completamente impossível a esta corja de asnos malcheirosos por o pé no poder tão cedo.