A mediocridade über alles
O seu tacticismo cobarde já se tinha revelado há muito tempo. Sempre foi claro que Seguro está mais preocupado em ver-se como primeiro Ministro do que em resolver realmente qualquer problema que afecte o país.
Não se cansou de dizer "se eu fosse primeiro ministro" ao longo desta legislatura. Emproado como um galo capão lá foi com pose de Estado ao Eliseu "falar" com Hollande.
Mas nunca, desde que assumiu o posto de cordeiro para abate, nunca assumiu as responsabilidades da corja criminosa que milita no seu partido e que consigo partilha a bancada parlamentar.
Em resposta a um estado de catástrofe do país atreve-se a dizer que as duas escolhas não podem ser "corte de despesa ou aumento de impostos".
Como é que este badameco acha que se equilibram as contas de um país cujo Estado gasta mais do que consegue colectar? Haverá porventura uma balança com 3 pratos?
Na cabeça mirrada e inconsequente de Seguro há - dívida e deficit.
Aquilo que nos trouxe a esta situação é o que Seguro promete sem o fazer.
Numa ânsia quase demente por chegar ao poder e por fazer esquecer o que uma grande parte de nós nunca esquecerá, Seguro prefere pensar nas suas hipóteses eleitorais mais do que em formar um consenso à volta do que deve ser um Estado frugal, eficiente e moderno.
Ele é neste momento o maior emprecilho a uma verdadeira solução para o país. E não estou a falar de uma solução de curto prazo. Estou a falar das bases estruturais para um país que nunca mais tenha de se ver na situação de pedinte ou caloteiro.
Ao pedir maioria absoluta, como se fosse uma questão de pedir, Seguro mostra que está numa posição diametralmente oposta a Passos pelas piores razões. Enquanto um prefere fazer o que deve ser feito para recuperar o país sem se ralar com as eleições, o outro prefere lixar o país apenas e só para poder ganhar as eleições.
A "sensibilidade" de Seguro é apenas uma mentira. Ele acha que é uma mentira piedosa. Que assim aceitamos melhor a grilheta fiscal. Na linha de Sócrates espera conseguir o apoio dos "mais necessitados" para abater todo um sector da sociedade..
Mas aquilo que ele critica neste governo é aquilo que ele pratica até à exaustão. Mentir, mentir, mentir para conseguir obter o poder.
Seguro não tem ideologia. Tem apenas ego. E tem ego como só um medíocre consegue ter.