O país das maravilhas
Já não tinha sido pacífico por os bébés portugueses a nascer em Espanha. Fechar equipamentos de saúde em sítios onde são manifestamente necessários atirando para o país vizinho a responsabilidade de os assegurar já é do ponto de vista de gestão de um país algo quase inacreditável.
Mas juntar a isto a falta de pagamento por esses serviços nos anos de 2008, 2009 e 2010 é duma completa falta de seriedade.
“Não foi recebido o pagamento de qualquer montante em divida nem no ano de 2008, nem em 2009”, tendo apenas sido liquidado um montante “praticamente simbólico em 2010”, pelo que, “até ao dia de hoje, a dívida é de 2,33 milhões de euros”, disse.O país das maravilhas que pretende gastar biliões num comboio de alta velocidade e aeroportos novos para aviões que não voam para cá, não sabe honrar os compromissos que assume com o país vizinho.
(...) Desde 2006 e até Novembro de 2011, altura em que a Lusa efectuou o último balanço junto das autoridades da Extremadura espanhola, tinham nascido cerca de 1.300 bebés portugueses no Hospital Materno-Infantil de Badajoz.
Estes nascimentos enquadram-se no convénio celebrado em 2006 entre as autoridades portuguesas e da região da Extremadura, que está em vigor.
O acordo serviu para colmatar o fecho da sala de partos do Hospital de Elvas, em Junho de 2006, permitindo às grávidas daquele concelho e do município vizinho de Campo Maior optarem entre o hospital de Badajoz ou os hospitais de Portalegre e Évora.
Uma medida do 1º governo de Sócrates que se prolonga até ao fim do seu 2º mandato (fim precoce, graças a Deus).
Como é que um país nas mãos de gente assim pode ser confiável?
Que enorme diferença existe entre a equipa governamental que hoje temos e a tropa fandanga que tivemos até 2011. Que diferença...
Mais um exemplo de "gestão" da dívida socratina. Mais um buraquinho a juntar a todos os outros....