El imbecil

Cada vez que Seguro se pronuncia cimenta a minha convicção de que estamos perante alguém fortemente limitado intelectualmente.
A forma superficial como aborda os temas, a expressão meio tola a querer parecer um homem de Estado e o disparate constante que lhe sai da boca, leva-me a pensar que Seguro passa a vida a debitar um discurso ensaiado, mas duma infantilidade quase chocante.

Anda agora numa via exploratória dos 14% de desemprego. Como se por acaso esse número não se adivinhasse ou se por detrás dele não estivesse a maquilhagem dos números do desemprego levado a cabo pelo seu correligionário Sócrates. Há muito que este número teria sido atingido se não tivessem sido alteradas as regras de cálculo do desemprego "oficial".
Ou como se um governo a quem atiraram para o colo um país indigente, pudesse fazer algo no meio duma recessão para evitar o descalabro do desemprego.

Há muitos que vivem num criminoso estado de negação. Esquecendo que o país vive neste momento e desde há muitos anos dos empréstimos contraídos no estrangeiro. Isso aconteceu ao nível do Estado e ao nível das famílias. Enterramos o país até bem acima do pescoço.

É óbvio para todos, e sobretudo para o PS, que estando numa situação de pagar dívidas forçando um país já em recessão a mais austeridade (assinada pelo PS) que vai haver um abrandamento da economia.
E esse abrandamento não é uma coisa imaterial ou apenas um conceito de livro. Tem uma face bem real que passa pelo fecho de muitas empresas e por uma acentuada perda de empregos.
A carga fiscal aumentada, os custos aumentados levam ao fecho de milhares de pequenos negócios. São 2 ou 3 ou 10 empregos por cada um.
Obviamente que os números do desemprego disparam.
Obviamente que as contratações de novos recém chegados ao mercado de trabalho não acontece. Muito menos se apresentarem diplomas de utilidade duvidosa a par de uma total ausência de competências necessárias. Não é momento para se andar a formar durante 6 meses alguém no seu primeiro emprego. Isso, para quem clama por produtividade, é um anátema.

Toda a esquerda sabe disto. Só que enquanto o PCP e o BE passam a vida a dizer que há dinheiro dando como o exemplo o BPN, o PS não usa o óbvio populismo bacoco da extrema esquerda. Prefere usar demagogia barata, seja pela voz de Seguro ou seja pela voz do inominável Zorrinho.

O estado de negação constante pode ser considerado ridículo por parte da extrema esquerda que nunca teve nem tem capacidade ou competência para gerir um país. Mas por parte do PS, é uma negação criminosa só possível pela completa falta de capacidade em reconhecer que muito do que estamos a viver é culpa quase integral da gestão danosa de Sòcrates.

Fazendo um paralelo, seria como se a Inglaterra do pós guerra culpasse o Governo em funções por toda a destruição que a guerra causou. As bombas eram alemãs e o povo Inglês nunca pensou de outra forma.

Vivemos hoje num pós bombardeamento. Num estado de miséria bem real. Mesmo depois de toda  carga fiscal que os miseráveis governos PS nos impuseram. Parece que ninguém se lembra ao ponto a que aumentou a carga fiscal, ou os cortes na função pública e o abaixamento das prestações sociais pela mão deste PS. Enquanto batia com a mão no peito bradando que era "apenas" a defesa do Estado Social.
A única coisa de que muitos parecem lembrar-se é do que se passou de há 7 meses para cá. E navegando nessa onda de esquecimento, este Seguro, parco em inteligência e capacidade, tenta capitalizar os números do horror para o qual contribuiu.

Sócrates era incompetente, mau e calculista. Seguro que parecer bonzinho, competente e empático. Seguro é um perfeito incapaz. Parece ser o tipo de fulano que ninguém quereria ter como amigo nos tempos de juventude.
Um incapaz com aspirações demasiado altas para a sua craveira intelectual. Nitidamente