Sai um Fernando Ruas na grelha para a mesa do canto!!!
O discurso ridículo de que as autarquias tinham 5 mil milhões de dívida e uma receita de 8 mil milhões por ano caiu pela base quando Crespo lhe perguntou se essa receita não eram as transferências do OGE.
Ficou completamente desarmado. Tal como tinha ficado perante as perguntas acerca das viagens a Veneza organizadas por uma qualquer freguesia em troca de uns meros 70 euros.
As autarquias são desde há muito tempo a pedra basilar da corrupção. Dos negócios de favorecimento, dos amigos, dos construtores e das teias de inflluências. Ruas aparece sempre a dizer que não é bem assim. Porque nós em Viseu fizemos isto e fizemos aquilo e patati patata.
Pela sua influência no PSD sempre teve as costas relativamente protegidas. Enquanto o Estado se podia dar ao luxo de pagar rotundas plantadas a cada 100 metros.
Diz Ruas que as transferências do OGE estão na lei. Pois deve estar sim senhor. A questão é bem outra: e onde está o dinheiro que a lei diz que se deve transferir? Imprimir uma lei não custa nada. Só que agora já não imprimimos dinheiro sr. Ruas.
Apesar da sangria desatada que foi a construção por esse país na esperança de obter receita de IMI, não há forma de financiar as autarquias da maneira que foi feito até aqui.
O Sr. Ruas não é muito diferente de todos os outros que sempre viveram à custa do dinheiro dos contribuintes. Não é muito diferente dos caciques meio apalermados que as distritais escolhem para se candidatar. Ele é apenas o cacique dos caciques. Nem é mais inteligente, nem é mais honesto que os outros. Só tem melhores amigos.