7.7%
Depois de uma execução orçamental em que, afirmava o governo, até tínhamos folga, os números oficiais dizem que afinal estamos só 1.8% a mais do que aquilo que será o alvo no final do ano.
Mais grave, o princípio do ano, especialmente o 1º trimestre é o mais favorável de todos.
Aqui está mais um balde de estrume cortesia da porcaria que se chamou XVIII Governo Constitucional.
Ainda me consigo espantar com o facto e haver gente tão alucinada e irresponsável que manda números falsos para a comunicação social nas esperança de que "tudo corra bem".
Foi esta a estratégia de Sócrates e das suas eminências pardas. Que sairam sem grande chinfrim e que estão prontos a ingressar nas suas Universidades e administrações empresariais como se nada tivesse acontecido.
Até o chefe, modesto, vai estudar filosofia para Paris.
Por cá ficamos nós para pagar esta sublime e competentíssima execução orçamental.
Vamos sem dúvida ser forçados a fazer um esforço adicional para cobrir estas mentiras, mas ao menos uma coisa me deixa mais descansado: É que com eles acabaríamos como a Grécia, arruinados e envergonhados.
Há pouco A.J. Seguro quando instado a comentar este número perdeu-se na sua já lendária vacuidade. Começou a comparar taxas homólogas e a dissertar acerca dos critérios. Como se o número não existisse e fosse um mero exercício de retórica.
Não surpreende. Ele leva o conceito da conversa vazia até um patamar nunca antes atingido. Podemos dormir descansados com ele como líder do PS.
Se isto é o melhor que o PS tem para dar (e receio bem que sim) o PS está perdido. Não vai por os costados no poder durante vários anos. Vão entrar na onda fratricida ao competir pelo pouco que resta.
Resta-me agradecer a toda a nobre linhagem de negligentes, irresponsáveis, ladrões e incompetentes do PS e não só, que nos trouxe até aqui.
A todas as figurinhas sombrias que "venderam" lugares em troca de silêncios, de contratos e de concessões.
Para todos eles, desejo que vão para o diabo que os carregue e espero sinceramente que quando Sócrates tentar regressar, reabilitado e culto, que haja alguém que lhe enfie com um ovo podre na tromba.