Full of shit or full of nothing. Either way we loose
– Reduzir os custos das empresas e das famílias com os combustíveis e com a energia, através da criação de postos de combustíveis de linha branca, mais baratos, e da abolição de uma das taxas do gás natural. Actualmente o gás natural é taxado à saída de Espanha e à entrada em Portugal – abolir uma das taxas faria com que o preço do gás fosse mais baixo;Esta é uma das medidas propostas por A J Seguro para a resolução de problemas causados pelo elevado preço dos combustíveis.
Estou perfeitamente de acordo. Seria muito mais cómodo para mim ter uma rede do que saber qual o posto que está em promoção ou saber se é ou não o 3º domingo do mês.
De uma maneira ou doutra vai-se arranjando combustível 5-6 cêntimos mais barato ou 10-11 nas bombas de hipermercado.
O que eu não percebo é qual é que pode ser a intervenção do Estado neste processo.
Não há companhias estatais. Existe um mercado liberalizado de combustíveis e desde que o valor de imposto seja pago ao Estado o revendedor pode decidir cortar ou não na sua margem.
O que pode Seguro fazer para implementar uma medida destas?
Baixar a fiscalidade nos combustíveis? (isso faria baixar o preço em todos os postos)
Criar ele próprio uma rede de postos de abastecimento com um imposto mais baixo? (Obviamente inexequível)
Levantar restrições à criação desses postos? (Existem essas restrições ou será apenas uma questão de manter a margem por parte das distribuidoras?)
Dar um "subsidio" ás distribuidoras para fazer isto compensando perdas no preço por litro? (esta seria deveras socialista. Aliás Guterres criou uma chatice de morte ao limitar o preço num altura em que os refinados desataram a subir. Acabou por pagar compensações às petrolíferas. Vejam lá se dá para acreditar...)
Quanto à tarifa do gás parece-me mais possível mas ou as duas taxas são cobradas por Portugal ou então o Estado só pode tirar uma. Se isso é simpático do ponto de vista do consumidor a parte chata é que os contratos assinados com estas entidades (nomeadamente as PPP's) foram feitos de forma tão blindada que chegam a ter clausulas de protecção fiscal. Ou seja se os impostos subirem o Estado garante que cobre a diferença...
Se estivermos perante um caso destes, o consumidor para na mesma.
Não quero ser mauzinho mas apostava que essas belas taxas devem ser da lavra do partido presidido por Seguro.
Quanto ao resto por mais voltas que dê à cabeça não consigo entender em que é que o Governo tem de intervir ou pode intervir nisto.
Ou Seguro acha que vive numa economia nacionalizada ou então isto é conversa de encher chouriços. O papel pernicioso da intervenção do Estado na economia chegou ao seu ponto de glória com Sócrates seu camarada. Criaram toda uma rede de empresas que vivem da mama estatal por contrato e que nos apertam o garrote todos os dias.
Em muitas das receitas de Seguro essa mentalidade está presente. A ilusão de que o Estado deve ter poder em tudo (mesmo no que não deve) leva este líder inábil e vazio a fazer este tipo de propostas.
Admito que ser 1º ministro para Passos seja uma dentada maior do que ele pode dar. Mas no que diz respeito a Seguro alia-se a falta de carisma, de inteligência e a incrível e bem visível falta de "vida". Este musaranho patético de vez em quando largas estas flatulências e fica todo empertigado a dizer "quando eu for 1º ministro..."
Como dizia Margaret Tatcher:
"The state has no source of money other than the money people earn themselves. If the state wishes to spend more it can do so only by borrowing your savings or by taxing you more. And it's no good thinking that someone else will pay. That someone else is you.Alguém devia meter estes imbecis numa sala todas as manhãs, dar uma chapada em cada um e ler-lhes isto.
There is no such thing as public money. There is only taxpayers money"
Depois devia lembrá-los que Tatcher ficará na história como outros grandes líderes ingleses pela sua lucidez e determinação. E que eles são apenas um grupo full of shit que ficará na história pelas piores razões