A escumalha mentirosa

De cada vez que Assis aparece com a sua retórica baixa sinto uma incrível vontade de o esbofetear.

Agora aparece a dizer que o PSD tem como objectivo desmembrar o Estado Social.

Esta má imitação de ser humano talvez devesse lembrar-se do que o seu partido fez nos últimos 6 anos na degradação do Estado Social. Mesmo naquelas áreas em que se devia ter alguma estabilidade e garantia.

Repugna-me a ideia de que haja gente que pense que estes fulanos deixaram as coisas em boas condições.
E o pouco que fizeram foi de forma completamente falsa à custa de endividamento.

A bela reforma da segurança social não passou de por as pessoas a trabalhar mais, e a receber menos depois da reforma.
A não haver qualquer respeito por carreiras contributivas de 40-45 anos, pondo estas pessoas que contribuíram toda uma vida a ter quase vergonha de usufruir daquilo a que têm direito.

Por outro lado o RSI continuou a ser dado de forma completamente injustificada a gente que apenas o recebe porque vive num mundo de economia paralela sem "rendimentos" visíveis.
Um desgraçado cumpridor e que tenha algum rendimento, ou pasme-se com alguém da família que os tenha, perdeu o direito às ajudas mais básicas do Estado.

E suposta Educação Pública Superior paga hoje valores de propinas dificilmente suportáveis por muitas famílias, para já não falar das miseráveis deduções fiscais em educação. Deduções essas que o partido desta criatura propôs baixar severamente ou mesmo eliminar.

O partido deste fulano instituiu as taxas moderadoras para actos médicos com tempos de internamento abaixo de um determinado número de dias. Se alguém tivesse o azar de  ficar "pouco aleijado" ou "pouco doente" lá tinha de desembolsar os valores das tais taxas moderadoras. Isto enquanto o sr. Ministro dizia que a medida não era para sustentar o SNS. Era só para desencorajar os utentes de usar os serviços sem justificação.
No meio de todo este processo o fecho de serviços hospitalares tornou a vida em locais do interior cada vez mais impossível.

Foi o partido deste fulano que nada fez pelo desemprego de grande duração e que apertou de tal forma os critérios para receber desse fundo que magicamente se evaporaram milhares de beneficiários.

O abono de família retirado a famílias com um número razoável de filhos, mostrando até que ponto o apoio à familia é inexistente neste país.

Foi o partido deste fulano que agravou as custas judiciais de tal forma que muitos cidadãos ficaram sem poder aceder à justiça. E foi o mesmo partido que andou a brincar com a lei das custas judiciais de tal forma que neste momento nem sabe se a justiça é cara ou não. Foi o partido deste fulano que colocou a orçamento da justiça no vermelho. E não foi pela massa salarial dos seus agentes. Foi por pura e simples incompetência. E esse é um buraco que nunca tinha acontecido. Foi da autoria desta corja de inúteis que tivemos como ministro da Justiça. Entre Alberto Costa e Alberto Martins não sei quem consegue ser pior mas estão os dois num nível tão abismalmente baixo que parece impossível.

Foi o partido deste senhor que usou fundos de pensões e dinheiros da segurança social para mascarar buracos imensos nas contas do Estado e que andou 6 anos apenas a tentar camuflar tudo aquilo que não fez.

Mas aquilo que fez é muito pouco socialista.

As empresas do betão e do alcatrão nunca tiveram um período tão bom. Com obras feitas à custa de dívida e com rentabilidades garantidas impensáveis em contratos de parceria. A risco 0.

Por tudo isto quando ouço este palerma a dizer este tipo de coisas fico furioso. Não só porque ele parece ter a espinha dorsal de uma lesma como sei que é mais uma estratégia de mentir para se "safar". Entre os tolos, os de memória curta e os mal intencionados como ele, espera conseguir enganar mais uma vez os eleitores.

Estão num clima de campanha suja ao mesmo tempo que supostamente estão empenhados numa plataforma de entendimento nacional.

A este tipo não lhe deviam lavar a boca com sabão. Deviam era obrigá-lo a beber uma garrafa de Fairy. Talvez assim nos livrássemos da sua repugnante cara de todos os meios de comunicação.