Gente pacífica brutalmente agredida

Desde que se tenham dois dedos de testa é claro que não se deve estar num sítio com o Corpo de Intervenção por perto.

Quando fazem uma carga não há nem pode haver discernimento. A ideia é dispersar uma multidão. 40 ou 50 contra centenas ou milhares significa que esses 40 ou 50 têm de ser suficientemente enfáticos para que possam lidar com milhares.

O caso de ontem é verdadeiramente emblemático. Hoje todos os que levaram umas cacetadas são inocentes. Dizem que só estavam alia ver e não concordam nada com as pedradas à polícia.
A melhor forma de o manifestarem seria abandonar as dúzias de arruaceiros e deixá-los sózinhos em frente do CI. Se eles ficassem sózinhos sem "sentirem" apoio da multidão, não teriam arrancado uma calçada para apedrejar a polícia durante mais de uma hora.

A partir do momento em que não arredam pé para ver o que aquilo dá, estão a expor-se a ser tratados como se fizessem parte do "movimento".

Ainda por cima quando a carga acontece, em vez de se porem a salvo, começam a tentar argumentar com um tipo que está farto da multidão até aos cabelos como se isso fosse servir de alguma coisa.
Naquela circunstâncias, após aquele tempo de contenção, deve haver uma raiva contida naqueles polícias de tal forma grande que não vão estar a prestar atenção a esses argumentos. Irão dispensar a bastonada da ordem e seguir para o próximo manifestante "ordeiro". Pelo contrário, os arruaceiros como bons cobardes que são, estão sempre na frente no ataque e na frente da fuga.
Enquanto gritam "tira o capacete", "só bates em mulheres" e outras frases de bravata dignas da capacidade cerebral que demonstram em abundância.

Hoje são mártires da extrema esquerda. Filmados a atirar pedras acabam todos por dizer que não tinham nada a ver com aquilo. Até há um estrangeiro que anda pela Europa "só a ver manifestações".

Quem paga a estes anarco-extremistas para andar pela Europa em manifestações? Quem os acolhe no país? Chegam mesmo na hora do início da manifestação? Obviamente que não. A agitação é calculada, planeada e paga por alguém. Se lerem o 5 dias não é muito difícil perceber quem são.

Seja como for, actos de vandalismo e de destruição da propriedade pública e privada têm de ser punidos. Trabalho comunitário é bem vindo. A fazer recolha de lixo nos eco pontos para aprenderem como se devem usar e não os confundir com material combustível para protestos mentecaptos.

O que se assistiu ontem não é indignação com um motivo. É violência gratuita. Planeada e paga, afirmo-o outra vez.

O comunicado da Amnistia Internacional é mais uma amostra da forma como uma instituição que deveria lutar pelas causas dos inocentes que não se podem defender ou dos culpados incorrectamente ou excessivamente castigados escolhe defender um grupelho de hooligans. Mas nunca vi um comunicado a tecer as mesmas considerações pelo desempenho da polícia num qualquer jogo de futebol. Não há semelhanças? Todas. Absolutamente igual. A Delegação Portuguesa da AI não gosta de futebol nem dos seus adeptos mas gosta dos anarco-extremistas de esquerda? Pois parece que sim.

Em suma, os "inocentes" que levaram umas bastonadas no focinho acabaram por merecer o que lhes aconteceu. Uns porque foram suficientemente estúpidos para pensar que podiam fazer aquilo horas a fio e nada iria acontecer. Os outros porque ficaram a ver. Não ter o mínimo instinto de preservação ou ser incapaz de manifestar repúdio por aqueles comportamentos, que duraram mais de uma hora, abandonando o local não merece melhor tratamento.

São como os palermas que abrandam para ver o acidente. Às vezes a ponto de serem envolvidos noutro.

No fim de tudo a actuação da polícia foi exemplar. Pelo estoicismo dos agentes, pela sua moderação ao avisar repetidamente os manifestantes e no fim por terem levado a cabo o trabalho para que são pagos de forma muito eficiente.
Os nossos agradecimentos.