Um país a saque
Pelos vistos esta senhora depois de auferir salários da ordem dos 14.300 Euros por mês (fora mordomias) vem agora pedir uma indemnização de 420 mil Euros por não ter podido voltar ao lugar que ocupava anteriormente na Euronext.
Porém, Cristina Azevedo não voltou a trabalhar na empresa, alegadamente por falta de vagas, e é no facto de não ter sido readmitida que baseia o procedimento judicial contra a FCG, apresentado em meados deste mês no Tribunal de Varas Mistas de Guimarães. Nele, a gestora exige 420 mil euros de compensação pela sua demissão, valor que é apurado tendo como referência os 6900 euros de salário que auferia na CCDR-N e os 61 meses de contrato que ainda tinha com a Guimarães 2012.Aqui a notícia do Público é verdadeiramente confusa porque fala no salário que auferia na Comissão Coordenadora Regional Norte como base para o cálculo do valor apurado.
Fonte: Público
Mas há uma coisa preocupante. Ela teria ainda 61 meses de contrato. Ora deixem-me fazer umas contas....
Ela sai em 2011 ou 2012 (não tenho a certeza) e ainda tem 5 anos de contrato? Mas a capital da Cultura 2012 acabava quando? Em 2016 ou 2017? Esta gente ensandeceu? Ou pelo contrário sabem bem como montar uma operação de gamanço em grande escala?
Mas o mais divertido disto é que uma obscura vogal da qual não se conseguia encontrar qualquer CV público pede 800 mil euros de indemnização. É verdade, a Carlinha Morais que era coordenadora do Eixo Prioritário II (seja lá que porra for isto) sem qualquer historial público conhecido quer de indemnização um valor que nem uma pessoa bem paga e que se mate a trabalhar consegue em 10 anos.
Aqui está mais um exemplo cabal do que é a gestão dos dinheiros públicos através de fundações e institutos.
Não se percebe o que fazem, estafam dinheiro como se não houvesse amanhã e no fim, quando postos na rua seja lá porque razão for (e neste caso não creio que a incompetência seja alheia a isto) ainda tentam ir buscar ao Estado 1.200.000 Euros em indemnizações.
Eu sei a que a vida está difícil, mas estou certo que se esta gente tivesse um pingo de competência ou um currículo profissional minimamente credível não teria de recorrer a estes expedientes para ganhar a vida.
Mais, não acredito que estas pessoas não tenham saído com um acordo simpático de rescisão. Tanto assim é que o Presidente da Câmara de Guimarães, um dos primeiros responsáveis pelos desmandos desta fundação, se recusou a falar do acordo que tinha levado à saída destas pessoas. E não acredito que ele tivesse mantido o silêncio se tivessem saído a custo 0.
É que, notem bem, à data da saída desta personagem não havia nos estatutos a possibilidade de ela ser substituída sem concordar com isso. Uma pequena lacuna tornava impossível despedi-la fosse porque razão fosse. Assim, e sabendo que ela saiu, só podemos concluir que o fez com os bolsos cheios.
Este processo não é, porém, o único que a fundação terá de enfrentar por causa da mudança de protagonistas no Verão do ano passado. A vogal da administração liderada por Azevedo, Carla Morais, que foi demitida em Agosto, exige o pagamento de mais de 800 mil euros em tribunal. A antiga responsável pela organização financeira da capital da cultura diz ter sido despedida "sem justa causa" e sem o seu consentimento.Quanto à vogal, fico surpreendido com o valor. Não existe aquela regra dos 30 dias por cada ano de trabalho? Agora reduzida com a nova lei laboral?
O valor da indemnização é apurado tendo por base o vencimento auferido desde o início das suas funções (12.500 euros/mês) e até ao final do contrato, previsto até 2015. O salário teve também um corte de 30%, mas Morais diz nunca ter concordado com a medida, pelo que exige a indemnização por inteiro.
Fonte: Público
Então a indemnização calcula-se com 12 meses por cada ano de trabalho? Ou 14?
Este foi o post onde eu procurei saber quem eram as criaturas à frente desta fundação Capital da Cultura.
Agora sabemos bem quem são. Parasitas. Incompetentes da cor política do momento. Gente que se tivesse de viver da qualidade do seu trabalho não arranjava emprego. Mas vivem muito melhor do que nós.