A imprensa
O i online tem um artigo chamado Veja como os cortes são só para Inglês ver, no dia em que foi anunciado precisamente o fim dos carros com motorista dos gestores públicos e de outros lugares da Administração pública.
O mais grave é que o artigo acaba por dar razão a Santos Pereira por ter feito o que fez. Mas para não dar o braço a torcer numa medida, que embora possa ter uma expressão financeira reduzida, tem uma expressão simbólica importante, o jornalista, ou melhor o imbecil, que escreve a peça escreve este pedaço de texto:
Assim, e para pôr em perspectiva o potencial de poupança do Estado com esta medida, falamos de qualquer coisa como 0,1% do buraco criado pelos swaps nas empresas do mesmo ministro. Aliás, o potencial de poupança é de tal forma diminuto que, mesmo que fosse todo canalizado para uma única empresa pública, não seria suficiente para pagar só o aumento recente da despesa com juros – veja-se por exemplo que o Metro de Lisboa, só no primeiro trimestre deste ano, gastou mais de 120 milhões de euros em juros, quando não tinha registado qualquer despesa com juros no mesmo período de 2012.A frase sublinhada é de uma baixeza sem limites. Podia estar no órgão oficial do Partido Socialista que tenta à exaustão descolar de si mais uma das calinadas monstras do governo de Sócrates. Os swaps. Quanto à questão dos juros a frase insinua que os empréstimos terão sido contraídos em 2012 dada a ausência de pagamento de juros em 2012. Se isto não é a desonestidade intelectual absoluta não sei o que será.
Não saberá o imbecil do jornalista que os contratos de swap foram feitos antes deste governo estar em funções. Que foram feitos por indicação do próprio ministério de Teixeira de Santos que empurrou estes "gestores" a jogar em "casino" com o dinheiro dos contribuintes.
Não saberá este imbecil que estes contratos têm aquilo a que se chama maturidade. Que é definida no contrato pelo qual toda a responsabilidade de perdas até à sua maturidade são de quem fez o contrato.
Não saberá também que o endividamento da Carris e das outras empresas de transportes é anterior a este governo e foi precisamente para "protecção" da subida das taxas de juro que estas empresas fizeram os contratos de swap...
Este tipo de jornalismo "militante" começa a fazer-me pensar que as redações dos jornais ou estão cheias de estagiários de má pinta ou cheios de imbecis.
Escrever uma coisa como esta, minimizando o gesto, quando todos os dias falam nas mordomias que o Governo não corta é no mínimo desonesto.
Se o governo não corta por obrigações assumidas por outros (caso das PPP's ou mais recentemente os swaps), é porque não corta. Se corta nas Fundações ou nestas regalias injustificadas é porque não tem expressão e nem dava para pagar 0.1% do buraco.
Este Filipe Paiva Cardoso é mais um dos que tem MERDA na cabeça. É mais um a quem a posição permite que escreve lixo como este num jornal sem qualquer chamada à responsabilidade. É mais um entre centenas.
O nosso jornalismo está ao nível dos nossos políticos. Por isso andaram embevecidos com o "carisma" de Sócrates enquanto ele e os seus faziam toda a espécie de loucuras com o dinheiro alheio.
Nenhum jornalistazeco destes se atreveu a escrever alguma coisa de parecido com isto. Nem em situações de grande gravidade.
Borravam-se pelas pernas abaixo se Sócrates ou um dos seus sequazes telefonasse para a redação a pedir explicações. Hoje com rédea solta, viram títeres que servem a propaganda do criminoso.
Põe-se agora do lado dos prevaricadores como se todos nós não tivéssemos vivido neste país nos últimos anos e engolíssemos a conversa inconsequente e de total falta de honra e pudor do PS e do seu séquito.
A minha maior satisfação é que nos dias que correm a circulação de jornais que estão por detrás destes sites é cada vez menor. Talvez brevemente a magra receita que permite a esta gentalha viver com o que escreve, se acabe. E aí pode ser que percebam que quando não há dinheiro não há palhaços. Literalmente. Perderam completamente o sentido de dever. O dever de informar. Não passam de megafones a soldo de interesses de quem esperam umas migalhas ou uma palmadinha nas costas. Como os merdas normalmente esperam.
Tanta gente útil para o país na fila do desemprego. E depois temos bosta desta a ser paga para escrever coisas como este artigo inominável. O mundo é injusto de facto.
Ora fiquem lá com a carinha do anormal e com o link do seu blog. Ou deveria dizer, esgoto a céu aberto
Leiam o monte de trampa que ele escreve para perceber como é que um jornal como o I pode ter como editor de Economia tamanho imbecil. Realço Economia, aquele curso onde os alunos decentes aprendem o que é um swap.
Isto é um jornalista que trabalha há 10 anos na área de Economia mas que estuda História na Faculdade de Letras...
Eu não digo que o jornalismo é o poiso dos que nunca acabaram nada?