A nossa academia
Só que de vez em quando há algumas que me deixam de queixa caído. E podiam ser de um qualquer indivíduo com um processo de raciocínio ofuscado pelo álcool ou pelas drogas. Mas não são. São de professores universitários.
Mas para percebermos bem o nível de imbecilidade a que estes personagens conseguem chegar, deixo-vos aqui o texto em causa.
O artigo é de hoje no Negócios Online e é-nos oferecido pela pela de Pedro G. Rodrigues. Só a fotografia do "rapaz" já deixa antever algo de sombrio. Tenho ao longo dos anos detectado que se um tipo tem cara de ser um merdas, o mais provável é que o seja mesmo. Alguns dos casos em que tentei afastar este preconceito dei-me mal. Mas vamos ao texto:
A consolidação orçamental está a asfixiar a economia, mas não podemos abandoná-la porque reforça a credibilidade, a solvência e a sustentabilidade.
As exportações ajudam a reequilibrar as contas externas, mas pouco fazem para reduzir o desemprego e dependem dos nossos parceiros comerciais. Sem neutralizar o efeito negativo da austeridade sobre a economia, dificilmente haverá contas públicas equilibradas. Enquanto as reformas estruturais não aceleram o crescimento económico, é preciso relançar a procura interna, mas sem custos para o Orçamento do Estado.
>Não são só as exportações que dinamizam a economia. Desde que não seja importado o que se compra, também aumenta o PIB o consumo das famílias, o investimento das empresas, ou mesmo a despesa pública. No curto prazo, todas estas despesas são substitutos perfeitos, logo um corte na despesa pública que não for completamente compensado por outras componentes resulta numa desaceleração do PIB. >
Em recessão, com uma conjuntura externa desfavorável, e sem uma política monetária ou orçamental de estabilização, a economia portuguesa deixou de funcionar no curto prazo. Perante esta falha de mercado, o Estado ainda pode influenciar a actividade económica sem agravar o défice. O bom funcionamento da economia no curto prazo é um "bem público" para o qual ninguém contribui voluntariamente. Cada um sabe que, sozinho, não consegue relançar a economia, pelo que é necessário que alguém com poderes coercivos coordene os esforços colectivos.
Proponho que o Estado imponha temporariamente um regime de despesa privada obrigatória. Nesse regime os titulares de depósitos bancários dispõem, no máximo, de seis meses para gastar uma fracção do saldo na compra de bens e serviços em território nacional. Findo esse prazo, do montante ainda por gastar é transferida para o Tesouro a parte que corresponde à taxa média actual de IVA e de impostos específicos. Na prática, não há qualquer transferência porque não haverá nenhum montante por gastar ao fim de seis meses. Esta é uma solução equilibrada, dado que quanto maior é o saldo, maior é a responsabilidade e a capacidade de relançar a economia. Cada um é livre de comprar o que quiser, desde que seja em território nacional e até ao prazo limite, mas deve saber que a compra de um bem ou serviço importado não aumenta o PIB.
Obrigar empresas e famílias com depósitos muito significativos a gastar em tão larga escala em bens de consumo pode levar a uma má utilização de recursos, o que prejudica depois o crescimento económico. Para evitar relançar a economia no curto prazo à custa do seu desempenho no médio e longo prazo, os titulares de grandes contas bancárias podem, em alternativa, gastar a tal fracção do saldo em projectos de investimento, i.e., na compra de bens de capital. Têm à mesma seis meses para o fazer. Sendo o investimento privado e as exportações substituíveis em termos da despesa interna, à fracção do saldo a que estão obrigados a gastar pode-se abater o valor das exportações. Assim, relança-se a economia e reforçam-se os fundamentos do crescimento económico.
Concluo, antecipando três possíveis questões. 1) Não vai apenas aumentar as importações? O equilíbrio externo resultou em parte do consumo anémico. Este é um teste à sua robustez e tem um incentivo às exportações. No Mercado Único, medidas proteccionistas não são opção. Se informados do papel do regime para aumentar o PIB, os Portugueses importarão menos. 2) Não vai atrasar a transição para os transaccionáveis? Este sector tem de vingar em concorrência doméstica com os não-transaccionáveis com um mercado de trabalho que não está deprimido. Como um desempregado perde competências, prejudicando o crescimento, relançar a economia beneficia os transaccionáveis. 3) E porque não usar o investimento público? Para além de não haver margem orçamental, não só o sector privado está melhor informado das oportunidades que existem, como faz escolhas sem desperdício quando usa os seus próprios recursos.
Investigador do CAPP e professor no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade Técnica de Lisboa
A cereja em cima do bolo é mesmo "Investigador do CAPP e professor do ISCSP da UTL.
Mas quem é este fulano exactamente? Este é o site do rapaz http://10envolver.wordpress.com/about/ e segundo pude ler no Estado Sentido:
Pedro G. Rodrigues era conselheiro do Secretário de Estado do Orçamento do segundo governo de José Sócrates. Quando este caiu, João Bilhim, recrutado por Miguel Relvas para presidir a Comissão de Recrutamento e Selecção para a Administração Pública, mas à altura presidente do ISCSP, próximo do Partido Socialista e responsável pela elaboração do fiasco que dá pelo nome de PRACE, começou a contratar amigalhaços que tinham acabado de perder o emprego, conforme já aqui eu havia escrito, entre os quais Pedro G. Rodrigues.Já em 2011 tinha ficado estupefacto com um artigo de um tal Cardoso Rosas que propunha que as heranças fossem para o Estado a partir de um determinado valor. Valor esse que permitiria aos herdeiros "ficar bem" mas que os livraria da parte da herança para a qual nada tinham feito e que certamente iriam destruir em futilidades.
Fonte: http://estadosentido.blogs.sapo.pt/
Chamei a esse post O Pol Pot do Minho e as opiniões expressas por esse Cardoso Rosas competem com as deste rapaz para o prémio de "o maior imbecil de todos os tempos".
São dois catedráticos, notem bem. Gente que foi subindo na nossa academia sabe-se lá como. Passaram toda uma vida de volta do "saber" e no fim produzem isto. E notem que não só são eles a ensinar e avaliar os nossos filhos ou netos como ainda por cima dos nossos salários, certamente menores que os deles, são retirados impostos para os sustentar. Terão emprego garantido até à idade de reforma no seu papel de "investigadores" e aposentar-se-ão com pensões generosas para viver o resto dos seus dias sossegadamente envoltos em "sabedoria" e com aura de "elite".
O moço tem ar de parvo de facto. Mas não é só o ar. O interior do crânio parece estar repleto de merda.
E são indivíduos como ele, que numa situação de calamidade política nos arriscamos a ter de enfrentar num qualquer lugar de Governo. Onde esta alimária já esteve, diga-se.
Resultados da sua elevada educação e qualidade intelectual? Bem, ele foi conselheiro do Secretário de Estado do Orçamento no 2º Governo de José Sócrates. É preciso dizer mais alguma coisa quanto aos resultados?
Digo eu frequentemente que é mais fácil o Inferno gelar do que encontrar um tipo honesto ou inteligente no PS. E mesmo aqueles que estariam no topo da nossa elite intelectual, os professores universitários, são isto. Exactamente isto.
A mediocridade não se perpetua apenas na política. Perpetua-se em todo o lado. E passados 30 e tal anos damo-nos conta do nível e da qualidade da nossa academia tal como o percebemos na política. Tenho a certeza que no meio académico já terão dado conta disto há muito tempo. Mas de nada serviu. Os mediocres e os imbecis, desde que suficientemente bajuladores acabam sempre por ficar bem instalados.
Espantava-me que Zorrinho fosse doutorado. O homem parece sofrer de maleita grave do foro neurológico com os seus esgares aparvalhados e com a sua argumentação de débil mental. Mas há mais como ele.
Juntem a este trio a historiadora e "investigadora" Raquel Varela, tristemente célebre por ter dito que Isabel Jonet tinha as unhas sujas de sangue e perceberão imediatamente onde se refugia normalmente a ralé inútil. Na academia.
Não pretendo com isto generalizar. Há gente de enorme valor nessas posições. Alguns foram meus professores,. Entre as qualidades humanas e intelectuais eram de facto "elite".
Estes, desculpem-me, só se forem o topo do monte de estrume.
E o que me irrita mesmo é que dos meus impostos pagam a vidinha descansada destes pedaços de bosta.