Soares em 1976
Como primeiro ministro foi uma calamidade para o país. O princípio do fim. Como Presidente da República portou-se como um monarca. Como ex-político porta-se como um pulha. São apenas 3 gradações da sua personalidade, da sua ética republicana e da sua "sensibilidade pelos que sofrem".
Em 1976 fez tanto ou pior do que este Governo está a fazer. Desde a austeridade até à constatação de que o Estado como patrão era uma verdadeira miséria ou à constatação de que as greves (cujo ressurgimento vemos agora todos os dias) eram fortemente lesivas para o aparelho produtivo e em ultima instância para o país.
A memória é muito curta e muitos dos que já eram nascidos e grandinhos nessa altura pouco se lembram. Dos outros, daqueles que nasceram já ia alta a desbunda, formatados pelo palavreado comuno histórico que lhes meteram na cabeça ao longo dos anos nada se pode esperar.
Mas é bom que se revisite a história daqueles que são hoje considerados "senadores" e grandes políticos.
Daqueles que hoje, por meras razões de poder se atiram à garganta deste governo por causa da austeridade. Forçada pelos sucessores de Soares, gente sem vergonha nem sentido de responsabilidade.
Para ver e ler as palavras de Soares em 1976 em toda a sua glória visitem esta página:
Mário Soares, um desmemoriado a quem só interessa o poder
É verdadeiramente elucidativo de quem é Soares e da sua falta de coerência e pudor. Mostra bem a pessoa que o jornalismo tem endeusado ao longo destes anos.
Como sempre, desprezível. É este verme que quer agora "federar" a esquerda para combater a austeridade. Primeiro ministro em duas falências nacionais e mentor da 3ª.