Revolta
E com essa "arte" convenceu nuitos intelectuais do ocidente que a União Soviética era o paraíso na terra.
O cenário era montado meticulosamente. Gente feliz, mesas fartas, aparente liberdade de movimentos. Enquanto isso a outra face consistia em purgas generalizadas de civis e militares. De tal forma assim foi que a guerra russo finlandesa se saldou por uma hecatombe perante o pequeno mas eficaz exército finlandês.
Por essa altura quase todo o corpo de oficiais do Exército Vermelho tinha sido eliminado para evitar qualquer ameaça ao poder do Grande líder.
A escola Estalinista foi bem usada por ele e por muitos outros por esse mundo fora. Por cá há uma linha dura que adopta passo por passo a mesma estratégia. O PCP e o seu braço "armado" encenam constantemente protestos com umas dezenas de indivíduos, que todas somadas dão uma aparência de constante instabilidade e insatisfação perante o quadro político e governativo.
São já muitas as ocasiões em que gente afecta ao Bloco e ao PCP interrompe os trabalhos parlamentares. Não só o fazem como criam um fenómeno repetido por outros, porventura menos engajados e doutrinados, com razões de queixa.
Hoje revi declarações de alguns dos arguidos no caso da tentativa de bloqueio da ponte. E o que é espantoso é que quando perguntado a um deles se ia bloquear a ponte, respondeu "se os outros fossem...". Uma rapariga disse que não. Que iam todos felizes com música a tocar e tal...
A facilidade com que se envolve gente neste tipo de situações é abismal. Imaginem o que não será com um grupo de convictos doutrinados.
O que esta gente pede é a demissão de um governo. Eleito democraticamente com um mandato para 4 anos e apoio maioritário no parlamento. A subversão completa da ordem democrática.
E isto vem de dois partidos cuja votação somada parra em meros 70.000 votos a votação do segundo partido da coligação.
Não creio que as intenções de voto nestes partidos tenham crescido desmesuradaente. Não estamos a falar de representarem 20% do eleitorado. Nem sequer 15%.
Mas actuam como se fossem a RAZÃO absoluta com direitos totais de impor a um grupo muito maior do eleitorado a sua vontade "abençoada" por (sabe-se lá quem...) Lenine ou Trotsky.
Basta criar um clima propício e consegue-se dar uma ideia completamente falsa de estar rodeado e no meio de uma "revolta" popular.
Se bem se lembram bastaram duas dezenas de terroristas para criar o pânico nos Estados Unidos no 11 de Setembro . 19 para aterrorizar de forma total uma população de 250 milhões. Parecia que os Estadios Unidos estavam cercados.
A táctica não é muito diferente. Um grupo de 40 ou 50 que se movimenta de local em local causando disrupção e ruído.
Mas no fundo são sempre os mesmos. Mobilizáveis e empenhados, estão em todas.
Vai sendo hora de que esta gente perceba a sua real representatividade. Ou que alguém ponha mão neste tipo de coisas, sob pena de com grupos radicais à mistura começarmos a ter o tipo de coisas que vemos nas TV's nas cimeiras internacionais.
Seja como for é sempre o mesmo grupo de merdosos. Ansiando por tirar a alguém aquilo que eles são incapazes de conseguir para si. Que conviveram bem com a ladroagem e o desbarato de dinheiro dos outros e que agora querem por força manter os seus direitos mesmo que para isso todos os outros não tenham nenhum.
São a corja mais intolerante, autocrática e alienada com que alguém se pode enfrentar. Incapazes de discutir, cheios de chavões falsos ou meio verdadeiros e com umas palas nos olhos como os burros.
Nem conseguem aceitar que o colapso dos regimes do Leste foram o regresso à liberdade de milhões de pessoas. É este o tipo de gente que anseia por um dia por as mãos no poder. Outra vez, como se o ano e meio a seguir ao 25 de Abril não tivessem bastado já.
Ainda ficou muita gente dessa incrustada no sistema. Estão por aí, nas universidades, na função pública, nas escolas. Gozaram de uma tolerância que nunca mostraram com os outros.
A democracia foi-lhes muito favorável. Tivessem eles conseguido o assalto ao poder e terámos passado de uma ditadura para outra.
Eles aí estão. Os Jerónimos, Arménios, Louçãs, Semedos e toda a corja que os rodeia.
Só quem nunca assistiu ao que foi o imediato pós 25 de Abril é que pode julgar que esta gente vem por bem. Uns verdadeiros parasitas.